Mais uma vez: o Brasil não tem estradas que preste, (aliás, não tem nada que preste de retorno dos impostos pagos). Mais da metade da malha rodoviária está perdida em buracos, causando mortes e prejuízos à cadeia produtiva nacional.
Contudo, o desgoverno prefere tirar dinheiro do povo brasileiro para dar a amiguinho bolivarianos na Cuba que pariu, na Venezuela, na Bolívia, Colômbia, Peru, Argentina, Uruguai, Nicarágua, etc etc etc.
***O corte no Ministério dos Transportes, de R$ 5,7 bilhões, afetará mais de um terço dos R$ 15,6 bilhões autorizados para as despesas primárias discricionárias (não financeiras e não obrigatórias) e para as emendas parlamentares individuais.
No entanto, mesmo antes do anúncio do corte orçamentário, os repasses de recursos para as iniciativas do órgão já estavam em queda. Até o último dia 27, as ações receberam 22% a menos do que no mesmo período do ano passado.
Da dotação inicial de R$ 26,3 bilhões, apenas 28%, ou R$ 7,3 bilhões foram empenhados pela Pasta. Desse valor, R$ 6 bilhões foram efetivamente pagos, sendo que do montante, R$ 3,3 bilhões correspondem à quitação de restos a pagar. Até maio do ano passado, R$ 8,4 bilhões haviam sido empenhados e R$ 7,7 bilhões pagos. Como a limitação dos gastos incidirá apenas sobre as despesas primárias discricionárias, importantes iniciativas do órgão nas áreas de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário poderão ser atingidas pelo corte.
É o caso das obras de manutenção de trechos rodoviários, que possuíam dotação inicial de R$ 3,3 bilhões. Até o último dia 27, apenas 35%, ou R$ 1,2 bilhão dos recursos previstos para a execução das ações de manutenção das vias e da adequação e recuperação da capacidade estrutural das pontes haviam sido empenhados. O valor pago é ainda menor – R$ 238 milhões (sem considerar os restos a pagar quitados). Apesar da retração observada, o ministro do Planejamento,
Nelson Barbosa, assegurou que o orçamento preservado para o Ministério dos Transportes vai garantir 100% dos recursos para que as obras de conclusão e duplicação de rodovias sejam terminadas. Entre as iniciativas de transporte ferroviário, Barbosa afirmou que a prioridade é completar a Ferrovia Norte-Sul e pagar os trilhos da Leste-Oeste. Até o dia 27 de maio, no entanto, dos R$ 520,6 milhões dotados inicialmente para as obras da Norte-Sul, apenas R$ 143,9 milhões, ou 27% do total, chegaram a ser empenhados.
O total efetivamente pago com o orçamento do ano foi de apenas R$ 47 milhões. Nas iniciativas da Leste-Oeste, a situação é semelhante. Dos R$ 1,2 bilhão dotados, apenas R$ 170,6 milhões foram reservados em orçamento para pagamento posterior e R$ 75,2 milhões quitados, sem incluir os restos a pagar pagos.
As obras de transporte hidroviário, que possuem impacto menor no orçamento do órgão, são a que mais enfrentam problemas de execução orçamentária. Dos R$ 333,2 milhões dotados para as iniciativas do setor, apenas 2%, ou R$ 8,1 milhões chegaram a ser empenhados.
Desse valor, R$ 4,5 milhões foram desembolsados, valor que também não inclui os restos a pagar pagos. Importantes ações não tiveram nenhum centavo reservado em orçamento, como as que preveem melhoramentos no canal de navegação do Corredor do Mercosul, na hidrovia dos rios Paraná e Paraguai e na hidrovia do rio Madeira. ***(Com informações de Contas Abertas)