Ernesto Araújo acredita que Itamaraty precisa de “libertação”
Bolsonaro anuncia o embaixador Ernesto Araújo para o MRE
Anunciado como ministro das Relações Exteriores do futuro governo, Ernesto Araújo afirmou em artigo de jornal que vai combater a adesão da diplomacia a pautas “abortistas e anticristãs”.
O artigo foi publicado no jornal “Gazeta do Povo” de Curitiba, na segunda-feira (26), onde Araújo destacou também que pretende levar adiante a missão de “libertar o Itamaraty”. Segundo o futuro chanceler, a meta é extirpar das relações internacionais brasileiras a “ideologia do PT”.
Além disso, disse que vai acabar com a visão de que “o presidente não tem voz efetiva no Itamaraty” ou que tem voz enfraquecida ao ser dublada em foros multilaterais “pois no idioma da ONU é impossível traduzir palavras como amor, fé e patriotismo”, ressaltou.
Para ele, na democracia a vontade do povo deve penetrar em todas as políticas. No artigo também disparou que “alguns jornalistas estão escandalizados, diplomatas estão revoltados […] porque pela primeira vez terão de olhar o seu próprio povo na cara e escutar sua voz”.
E finalizou defendendo que o país precisa de alguém que entenda de ideologia para acabar com ela no Itamaraty ao conhecer suas causas, manifestações, estratégias e disfarces.