Cinemark é uma das três maiores redes de cinema do mundo. Seu parque exibidor é o maior do Brasil, presente em 45 cidades de dezoito unidades da federação de todas as regiões do país.
Lançado pela produtora Brasil Paralelo, o documentário “1964 – O Brasil Entre Armas e Livros. Ditadura, Regime Militar ou Revolução?” está sendo alvo de duras críticas por apresentar pontos de vistas dissonantes sobre esta conturbada época da história brasileira.
Em comunicado publicado na tarde desta segunda-feira (1º), através da rede social Twitter, a Cinemark Brasilanunciou que estava proibindo a exibição do documentário em suas salas.
“Não autorizamos em nossos complexos a divulgação de mídia partidária tampouco eventos de cunho político”, disse a empresa.
“Reforçamos que não apoiamos organizações políticas ou partidos”, completou a Cinemark no Twitter.
O posicionamento da empresa, no entanto, não foi o mesmo para o longa-metragem de caráter puramente propagandístico sobre ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
O filme “Lula, o Filho do Brasil”, que chegou a ser investigado pela Operação Lava Jato após delação do empreiteiro Marcelo Odebrecht, foi exibido sem complicações nas salas de cinema Cinemark.