Entre os fundadores aparecem figuras de partidos brasileiros.
Fernando Haddad no Grupo de Puebla. (Foto: Reprodução / Facebook)
No dia 14 de julho deste ano, se reuniram em Puebla, no México, lideranças de partidos de esquerda ligados ao Foro de São Paulo, com o objetivo de dar uma nova roupagem ao grupo socialista.
Chamado de “Grupo de Puebla”, a nova roupagem do movimento tenta tirar o foco da sociedade sobre as ações dos últimos anos, que incluiu o financiamento de grupos para desestabilizar governos de direita.
Entre os fundadores do grupo, políticos socialistas da América Latina e Espanha, como os brasileiros Lula da Silva, Dilma Rousseff, Fernando Haddad e Aloizio Mercadante.
A primeira reunião teve como objetivo discutir meios de impedir o avanço da direita conservadora no cenário político, apontando as dificuldades da esquerda em dar continuidade nos planos de poder do Foro de São Paulo.
O documento de fundação diz que “a lawfare (guerra legal) que foi desencadeada nos últimos anos contra os líderes progressistas da América Latina é uma forma inédita e agressiva de substituir as armas militares pela manipulação de recursos legais”.
A prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é citada como exemplo de ação do Estado contra um líder político, negando que o petista tenha sido preso pelos crimes cometidos.