Austin Ruse
NOVA IORQUE, EUA, 31 maio (C-Fam) Uma fonte dentro do governo federal informou o Friday Fax que a Casa Branca está sem fazer alarde indo adiante com uma mudança política que exigirá que organizações humanitárias de caridade aceitem candidatos a emprego LGBTs a fim de terem qualificação para receber verbas do governo, até mesmo as organizações religiosas que podem ter objeções religiosas.
A mudança política está ligada a uma ordem executiva que o presidente Obama lançou em julho passado que proíbe organizações que têm contrato com o governo federal de práticas discriminatórias de contratação com base na orientação sexual e identidade de gênero. Organizações religiosas já estavam lutando contra essa ordem.
As coisas estão para ficar exponencialmente piores para as organizações religiosas que realizam tarefas humanitárias e recebem não contratos, mas verbas financeiras para fazer isso.
Embora a ordem executiva do verão passado tenha relação específica com encomenda e contratos do governo federal, não tocava em organizações que recebem verbas e que substancialmente são em maior número do que as organizações que têm contrato.
Contudo, a Casa Branca recentemente instruiu os órgãos federais a incluir a cláusula de “orientação sexual e identidade de gênero” em todos os acordos de concessão de verbas. A Agência Americana de Desenvolvimento Internacional (USAID) concordou em fazer essa mudança e diz-se que dentro de algumas semanas já estará implementando-a.
A fonte acrescentou que os órgãos federais estão sendo pressionados a fazer essa mudança sem uma subsequente ordem executiva e que o escritório legal do Departamento de Estado aconselhou a Casa Branca de que isso não é um assunto legal, mas um assunto político.
A implicação dessa mudança seria devastadora para os que estão em maior necessidade se as organizações de caridade tiverem de terminar seus programas nas regiões mais pobres do mundo se não mais tiverem direito às verbas governamentais.
Uma defesa que resta às organizações religiosas seria uma demanda sob a Lei de Restauração da Liberdade Religiosa. Mas o problema com isso é que seria a organização que recebe as verbas que teria de fazer a demanda e levar o governo à justiça. Seria um empreendimento longo e caro e o sucesso estaria longe de certo.
A Casa Branca tem estado sob pressão do congressista democrata Bobby Scott e outros para remover a isenção religiosa totalmente da ordem executiva da época do governo Johnson que o presidente Obama emendou no verão passado para incluir gays.
O Friday Fax foi informado de que alguns órgãos federais estão hesitantes de fazer a mudança, mas por causa da pressão que está vindo da Casa Branca estão relutantes de dizer não.
Essa mudança é apenas a mais recente de uma série de desafios de liberdade religiosa dirigidos a organizações de caridade por parte do governo de Obama.
Em dezembro — na véspera de Natal — o governo de Obama avisou que as organizações de caridade que trabalham com crianças refugiadas que entram nos Estados Unidos precisam incluir serviços de saúde sexual e reprodutiva que podem incluir contracepção e aborto.
Em julho passado, a ordem executiva de Obama que proíbe as organizações que têm contrato com o governo federal de discriminarem na hora de contratar indivíduos que se identificam como lésbicos, gays, bissexuais e transgêneros — não isentou as organizações religiosas. Na época do anúncio dois bispos presidentes da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA imediatamente repreenderam a ordem declarando que era “sem precedente e radical e deveria se oposta.”
Tradução: Julio Severo