O Senado aprovou no início dessa noite de terça-feira a chamada nova Lei de Migração. A lei foi aprovada por 44 votos a favor e apenas 4 contra, com uma abstenção. A lei é de autoria do senador tucano comunista Aloysio Nunes e foi elaborada a partir do lobby realizado por ONGs nacionais e estrangeiras junto aos políticos e junto aos vários órgãos do estado brasileiro aparelhados pela esquerda. Os princípios que regem a lei foram ditados pela ONU e pelas suas agências.
Caso a lei venha a ser sancionada pelo presidente Michel Temer, significará que a condição de ser cidadão brasileiro, nascido ou naturalizado, passa a ser irrelevante para todos os fins que interessam, bem como para o exercício de determinados direitos. A lei também impõe severas restrições ao trabalho da Polícia Federal e do policiamento de fronteiras para o controle de entrada de estrangeiros no país.
Com a nova lei, o Brasil passará a ser o destino preferencial de todos os tipos de criminosos, terroristas e traficantes, uma vez que a lei cerceia e dificulta o trabalho da polícia federal para esse tipo de controle. A lei também torna virtualmente impossível extraditar qualquer estrangeiro que esteja no país, mesmo que tenha cometido crimes.
Uma das consequências dessa lei será a de que em curto prazo o governo poderá, por meio de medida administrativa, retirar da Polícia Federal a atribuição que ela detém hoje de controlar a entrada de estrangeiros no país. Essa atribuição ficará a cargo de uma nova Autoridade Migratória, a ser constituída com a participação de representantes de ONGs e demais grupos lobistas globalistas que na prática irão passar a controlar a entrada de estrangeiros no país.
O espírito da lei foi explicitado na fala de uma senadora petista durante a votação, que afirmou que a visão a ser adotada com a nova lei é a de que uma pessoa de outra nacionalidade que esteja em território nacional não seja mais vista como estrangeiro, mas como cidadão detentor de plenos direitos. Em outras palavras, ser cidadão brasileiro nato ou naturalizado no Brasil passa a ser absolutamente irrelevante.
A aprovação dessa lei é uma das mais relevantes e robustas vitórias das correntes políticas de esquerda e globalistas que há anos atuam no sentido de atentar contra os interesses do país, contra nossa soberania e nosso território, e contra a cidadania dos brasileiros. A aprovação da nova lei mostrou também o quanto petistas e tucanos estão irmanados na defesa de uma agenda ideológica comum de natureza socialista: as defesas mais enfáticas do projeto de lei foram feitas pelos tucanos, aplaudidos por petistas.
Cabe agora aos ativistas e grupos organizados da sociedade dar início a uma articulação mais ampla que envolva ativismo digital, mobilizações de rua, esclarecimento da população e outras ações no sentido de pressionar o presidente Michel Temer para vetar esse projeto. Cumpre perguntar a Temer se ele quer entrar para a história como o presidente que sancionou uma lei que decretou a extinção da soberania e da cidadania brasileiras.
http://criticanacional.com.br/2017/04/18/senado-aprova-lei-de-imigracao-que-rebaixa-cidadania-e-soberania-brasileiras/